sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brasil sedia um dos maiores eventos sobre competitividade do mundo

CEOs de grandes empresas, gestores públicos e pesquisadores de mais de 30 países se reúnem em Porto Alegre, nos próximos dias 21 e 22 Em um cenário econômico de constante projeção dos países emergentes, o Brasil sedia importante encontro internacional que lança de forma pioneira um documento com as melhores práticas de competitividade identificadas globalmente. A 2ª Reunião Anual da Federação Global dos Conselhos de Competitividade (GFCC, da sigla em inglês) ocorre em Porto Alegre (RS), nos próximos dias 21 e 22, com a participação de delegações de empresários, CEOs de grandes corporações, pesquisadores e representantes de governo de mais de 30 países. A GFCC é uma iniciativa internacional, lançada em 2010, que reúne líderes de instituições que atuam ligadas ao tema competitividade de países em diversos estágios de desenvolvimento, entre eles, Estados Unidos, Brasil, Egito, Rússia, Coreia do Sul, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Pelo lado brasileiro, as instituições fundadoras da Federação são a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Movimento Brasil Competitivo (MBC). “Somadas, as nações representadas pela Federação respondem por mais de 50% do PIB global. O Brasil assume posição protagonista no grupo e vem contribuindo para o debate de um novo conjunto de métricas de competitividade para posicionar esses países frente à concorrência mundial”, assinala o presidente da ABDI, Mauro Borges Lemos. "O evento será a chance de discutir estratégias de desenvolvimento e métodos para promover a competitividade, a partir da formulação desse novo conjunto de métricas. Contamos com as contribuições dos gestores e representantes de entidades nacionais e internacionais para alavancar a competitividade dos países envolvidos no debate", antecipa o diretor presidente do MBC, Erik Camarano. Para o presidente do Conselho da GFCC, Charles Holliday, que é presidente do Conselho de Administração do Bank of America, a Federação promove uma valiosa interação entre os diversos países participantes, reforçando seus laços e ampliando as oportunidades de cooperação. “O Brasil é um parceiro histórico dos Estados Unidos e teve uma atuação muito importante para a criação da GFCC. A realização da 2ª Reunião Anual no País consolida essa importante atuação”, afirma Holliday, que também integra conselhos de diferentes empresas globais e entidades de pesquisa. Além da divulgação do documento de Boas Práticas de Competitividade nos países da GFCC, também está na pauta da reunião o projeto Competitiveness Scoreboard, um mapeamento de oportunidades que envolve economistas-chefes de 46 das principais corporações norte-americanas, desenvolvido pelo Conselho de Competitividade dos Estados Unidos (CoC) – organização dedicada a fortalecer a competitividade do país, responsável pela proposta inicial de criação da GFCC e, atualmente, Secretaria Executiva da Federação. “O CoC é um grande parceiro do Brasil. Com ele, a ABDI e o MBC promovem desde 2007 uma série de debates intitulada Laboratórios de Aprendizagem em Inovação Brasil-EUA que este ano teve sua 13ª edição”, acrescenta o presidente da ABDI. Sobre a GFCC A GFCC é a primeira organização internacional com foco no crescimento das economias e políticas de competitividade. A primeira reunião do grupo ocorreu em Washington (EUA) nos dias 9 e 10 de dezembro último. O compromisso da participação brasileira na GFCC foi firmado pela ABDI e MBC durante a 2ª edição da Conferência de Inovação Brasil-Estados Unidos, realizada em Washington, em setembro do ano passado. Serviço: 2ª Reunião Anual da GFCC Data: 21 a 22 de novembro de 2011 Local: Hotel Plaza São Rafael End.: Av. Alberto Buns, 514 – Centro Histórico – Porto Alegre (RS)

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Pesquisa inédita revela o perfil do empreendedor digital brasileiro

Com MBAs e sem investidores capitalistas, a grande maioria dos empreendedores digitais brasileiros vem de áreas de negócios, não de tecnologia, é do sexo masculino e está na casa dos 30 anos.

Homens na faixa dos 30 anos, com elevado nível de escolaridade, formados em diversas áreas, que empreendem para fazer aquilo que gostam, residentes no eixo Sudeste/Sul do Brasil e sem acesso a investimento para iniciarem suas startups, a maioria mantém emprego para financiar com capital próprio. Este é o perfil do empreendedor digital brasileiro, de acordo com pesquisa encomendada pelo Grupo RBS, que promove o Prêmio RBS de Empreendedorismo e Inovação (PREI).

A pesquisa realizada pelo M. Sense Pesquisa e Inteligência de Mercado entrevistou 770 empreendedores digitais no Brasil entre setembro e outubro. Como empreendedor deste setor considerou-se o fundador de uma empresa ou idealizador de projeto no meio digital.

O perfil
A pesquisa aponta que a pirâmide social dos empreendedores digitais é diferente do perfil da população brasileira. Além de majoritariamente homens (75%) e com idade entre 20 e 30 anos (61%), a pesquisa identificou que 86% dos empreendedores digitais pertencem às classes A e B. Já entre a população brasileira, as mulheres são ligeiramente mais numerosas e a classe C é a maioria, inclusive entre os internautas.

Com elevado nível de escolaridade, já que 95% possuem superior completo ou estão cursando, o empreendedor digital brasileiro curiosamente não necessita de formação em tecnologia, sendo Comunicação Social o curso mais frequentado, opção de 32%. Grande parte dos entrevistados (70%) busca nos cursos de pós-graduação o conhecimento para gerir seus negócios, principalmente em administração/ gestão empresarial e marketing, preferência de 59% dos respondentes. “O meio digital no Brasil é identificado como mídia e atrai profissionais da área de Comunicação, diferente do que acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, em que os profissionais de Tecnologia é que dominam este segmento”, avalia Fábio Bruggioni, CEO de Internet e Mobile do Grupo RBS.

Com relação às áreas de atuação, nota-se um equilíbrio entre negócios de conteúdo (26%), social media (25%) e web e mobile (25%). Apesar da expansão de negócios transacionais, como sites de compras coletivas, leilões virtuais e e-commerce, esse tipo de empreendimento representa apenas 9% dentre os projetos dos empreendedores digitais entrevistados.

Além das características naturais de um entrepreneur, como criatividade, iniciativa e inovação, os empreendedores digitais brasileiros precisam ter uma boa visão estratégica e de modelos de negócio para se adaptar ao mercado e pagar as contas no fim do mês. As principais dificuldades que eles encontram são a falta de investidores, sejam eles públicos ou privados, e a falta de mão de obra qualificada, principalmente de em tecnologia. “A pesquisa mostra que a falta de investimentos e de políticas de incentivo do governo faz com que os empreendedores deixem a inovação em segundo plano”, destaca Fabio Bruggioni. “Para viabilizar seu negócio, o profissional precisa colocar sua ideia em prática rapidamente para ter retorno e, no mínimo, conseguir se manter, não sobrando tempo nem recursos para investir em inovação”, acrescenta o CEO.

A maior motivação indicada pelos entrevistados para empreender é trabalhar com o que gosta (79%). Sendo assim, não é raro encontrar empreendedores digitais que, além de enxergar as oportunidades e desenvolver o plano de negócios para suas idéias, trabalham, financiam e abrem as portas de suas próprias casas para o desenvolvimento do projeto.


Destaques
Outros dados relevantes identificados na pesquisa são a região onde os empreendimentos digitais estão concentrados e a idade das empresas: 93% localizam-se no Sul e no Sudeste e têm menos de três anos de vida (74%). O estado de São Paulo desponta como o maior pólo brasileiro de empreendimentos digitais, com 62% do total de projetos do País.

As startups têm são em média fundada por dois sócios (39%) e contam com cerca de cinco pessoas trabalhando nelas (36%). Do início até o lançamento do produto, 38% dos empreendedores levam de sete a 12 meses de trabalho.